terça-feira, 30 de novembro de 2010

A Arte da Segunda Metade do Seculo XX'

Se nas décadas iniciais, a atitude dos artistas era construtiva em sua busca de novas formas expressivas, ela passa a ser destrutiva segunda metade do século XX.

Evidentemente , há razões para isso. De fato, somos testemunhas de um processo paradoxal. Os espetaculares avanços da tecnologia deveriam enriquecer as pessoas, material e também espiritualmente.Ao invés disso, tais avanços antes parecem empobrecer o ser sensível e espiritual das pessoas. O problema não está na tecnologia em si. Acontece que na visão da sociedade o homem é um ser consumista,não um ser sensível.
Não é de se admirar, então, que na arte venham surgir tendências que reflitam essa mentalidade. Elas procuram destituir as formas de arte de suas qualidades mais nobres e humanizadoras. Em vez de empatia e busca criativa de novas possibilidades formais da matéria, a postura agora é de indiferença, crescente desamor e até agressividade, chegando às raias de ódio pela matéria do seu fazer.

Propaga-se que não existem mais critérios na arte.

basta pensar arte, e eventualmente ilustrá-las mediante fotografias ou instalações sugestivas. Porém, fica tudo no nível de associações de conceitos. O próprio ato criativo, a ação de elaborar formas visuais que sejam expressivas em si, é abolido.

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